Quem sou? Geneticamente, mulher. Sanguineamente, positiva. À toa, inquieta. No boteco, acolhida. Na cama, a mais feliz das criaturas. À noite, pacífica. No restaurante, exótica. No computador, ansiosa. No banho, plena. Na biblioteca, deslumbrada. Na papelaria, compulsiva. No cinema, esquisita. No clube, medíocre. Na praia, esquecida. No banco, furiosa. No trabalho, oscilante. À padaria não vou. No supermercado, besteirol. No parque, preguiçosa. Na chuva, contente. No hospital, assídua. No motel, puta. Em casa também. Na rua quase. Tropeçando entre a "lucidez e a loucura", sou humana! Ou tento isso. Vivo entre letras e papéis. Virtuais. Reais. Imaginários. No mais, ocupo a vida. Em uma parte. Escrevo, leio, crio, palestro, faço arte e oficinas, dou aulas e me divirto. Quase morri três vezes em morte. Em vida perdi as contas. De algumas sobrevivi. De outras acho que psicografo. Parei de fumar. Num de repente igual agora. Tarjas pretas são legais. Uma frase? “Há multidões dentro de mim". Do Whitman. Sou do tipo faladeira que atravessa ouvidos. À vezes me prego na cera. Meu faro é para o inútil. Pisco os olhos no incoerente. Do humor ao trágico Do sincero ao irônico Da realidade à arte. Tenho prazer em desconstruir a ordem para outra no lugar por. Sou mãe da "Plex", minha flor-princesa. Juntas, traçamos muitos roteiros, representamos, invertemos, brincadeiras debilóides adoramos. Gargalhar cai no vestibular. Nós treinamos. Ela diz que eu sou “o monstro da cosquinha”. Eu digo que ela é delícia cremosa. Eu sei que inventar é meu ofício, ops vício! Costumam me chamar de Soll e no livro de registro de nascimento, tombado no planalto central, consta: Solange Pereira Pinto. Com certeza é ficção. E, dinheiro para mim é supertição.
Aviso importante:
A visualização deste blog fica melhor em computador. Todos os textos (e esboços) postados neste blog são de autoria de Solange Perpin
(Solange Pereira Pinto). Portanto, ao utilizar algum deles cite a fonte. Obrigada!
quinta-feira, 1 de janeiro de 1981
14.11.1967
Quem sou? Geneticamente, mulher. Sanguineamente, positiva. À toa, inquieta. No boteco, acolhida. Na cama, a mais feliz das criaturas. À noite, pacífica. No restaurante, exótica. No computador, ansiosa. No banho, plena. Na biblioteca, deslumbrada. Na papelaria, compulsiva. No cinema, esquisita. No clube, medíocre. Na praia, esquecida. No banco, furiosa. No trabalho, oscilante. À padaria não vou. No supermercado, besteirol. No parque, preguiçosa. Na chuva, contente. No hospital, assídua. No motel, puta. Em casa também. Na rua quase. Tropeçando entre a "lucidez e a loucura", sou humana! Ou tento isso. Vivo entre letras e papéis. Virtuais. Reais. Imaginários. No mais, ocupo a vida. Em uma parte. Escrevo, leio, crio, palestro, faço arte e oficinas, dou aulas e me divirto. Quase morri três vezes em morte. Em vida perdi as contas. De algumas sobrevivi. De outras acho que psicografo. Parei de fumar. Num de repente igual agora. Tarjas pretas são legais. Uma frase? “Há multidões dentro de mim". Do Whitman. Sou do tipo faladeira que atravessa ouvidos. À vezes me prego na cera. Meu faro é para o inútil. Pisco os olhos no incoerente. Do humor ao trágico Do sincero ao irônico Da realidade à arte. Tenho prazer em desconstruir a ordem para outra no lugar por. Sou mãe da "Plex", minha flor-princesa. Juntas, traçamos muitos roteiros, representamos, invertemos, brincadeiras debilóides adoramos. Gargalhar cai no vestibular. Nós treinamos. Ela diz que eu sou “o monstro da cosquinha”. Eu digo que ela é delícia cremosa. Eu sei que inventar é meu ofício, ops vício! Costumam me chamar de Soll e no livro de registro de nascimento, tombado no planalto central, consta: Solange Pereira Pinto. Com certeza é ficção. E, dinheiro para mim é supertição.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu, acompanhada
Postagens mais lidas
-
A tecnologia a serviço das ovelhas desgarradas Por Solange Pereira Pinto Em 4 de abril de 2010. Sempre me impressionou a quantidade de f...
-
Por Solange Pereira Pinto sollpp@gmail.com O massacre, a chacina, a tragédia, o horror ou qualquer outro substantivo repulsivo que se qu...
-
Eu que nunca aprendi a escrever... mas aprendi a brincar de... não soube até hoje se... Brasília...
-
à Miza Vidigal que, desde meu nascimento como mãe, tem me ajudado a matar dúvidas, a Ana Cláudia e ao Manoel Rodrigues que têm o ...
-
Dezembro, 2006 Por Solange Pereira Pinto A gigante Disney comprou os estúdios Pixar (antes eram parceiros) e lançou no meio deste ano “Car...
-
Por Solange Pereira Pinto 4/9/2011 Não aprendemos a nos apaixonar pela mente de uma pessoa. Desde cedo nos ensinam a d...
-
Imagens Karin Hashid Texto Solange Pereira Um dia urbe de mulher No seu turbinado conversível, fêmea-de-37-anos sai de casa para mais um di...
-
(22.10.2008) Namoravam há três anos. Num tumulto de idas e vindas. Mais de dez, diziam. Ela ainda com 15 e ele já com 22. Os cabelos negros ...
-
No mundo contemporâneo temos listas e listas de coisas a fazer. A lista das beldades do mundo, a lista para se ter um corpo pe...
-
Elenita BBB e Geisy Arruda têm muito em comum. Apesar de uma ser doutora e a outra quase universitária ambas são autênticas, corajosa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário