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(Solange Pereira Pinto). Portanto, ao utilizar algum deles cite a fonte. Obrigada!

sábado, 18 de novembro de 2023

Alerta vermelho: onda de calor no Brasil

 


Oh, prezado leitor intrépido,

Que venha a ti, com indignação exaltada, a carta que traz notícias ferventes dos quatro cantos da terra, onde o calor impera, como um monarca insensato, lançando seus raios inclementes em uma dança desenfreada.

Deixe-me expressar, com lamentos embebidos em tinta arcaica, a raiva que inflama meu coração como brasas antigas. O calor absurdo, como um cavaleiro desvairado, cavalga sem rédeas sobre nossas terras, lançando seu calor descomedido sobre folhas e criaturas, como se o mundo fosse uma forja celestial sem freios!

Ó, o desequilíbrio nefasto que se instala sobre o reino da natureza! De um lado, o calor impiedoso que derrete até mesmo a paciência do mais estoico dos homens; do outro, um frio que gela nossas esperanças como um espectro sombrio. Uma comédia cósmica, onde o termômetro oscila como o capricho de deuses irados.

Enquanto as aves lamentam seus ninhos ressecados, e as árvores suspiram suas folhas caídas, o homem, insensato, prossegue em sua jornada, tropeçando entre suores e tremedeiras, sem perceber que sua morada está à beira de um colapso térmico.

O clima, meu caro amigo, é como uma narrativa sem rumo, onde o calor e o frio se alternam, causando um pandemônio meteorológico digno dos contos épicos.

Entretanto, não vos temais, pois nesta epístola suada, mesmo na tempestade de lamentos, buscaremos soluções como antídoto para a fúria climática. Que a nossa indignação se converta em uma narrativa otimista, onde, com criatividade, enfrentaremos a face ardente do calor descontrolado e desvendaremos as artimanhas da Mãe Natureza.

Em meio a esse embate cômico entre fogo e gelo, que possamos encontrar a sabedoria de agir diante das adversidades. Pois, nessa tragédia do desequilíbrio ambiental, somente a ação efetiva pode nos salvar do desespero iminente.

Assim, sugiro que, ao invés de apenas lamuriarmos diante da face ardente do calor descontrolado, busquemos alternativas sustentáveis que possam mitigar o impacto do aquecimento global. Talvez, num toque de humor, possamos convencer o Sol a dar uma trégua, sugerindo-lhe umas férias cósmicas ou um merecido descanso na sua jornada incansável de sustentar um sistema com um planeta azul enlouquecido na terceira posição, prestes a explodir perante os comandos daqueles que o gerem e se tornar poeira no espaço.

Desejo que a nossa saga ambiental se transforme em uma peça na Broadway da conscientização, na qual as ações, como reduzir emissões de carbono e adotar práticas mais sustentáveis, se tornem os protagonistas. Desse jeito, enfrentaremos não apenas o calor descontrolado, mas também o frio glacial da inércia, o que pensas disso?

Com ardor e apesar das baixas temperaturas de esperança, despeço-me confinada, suada e confiante.

Até mais ver.

A escritora derretida.

P.S.: Que esta carta, como um pergaminho acalorado e desesperado, encontre-te preparado para enfrentar as estações extremas com um sorriso nos lábios, mesmo que a terra trema sob o peso de seu calor absurdo e frieza glacial.

3 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhoso,Solange!!!
O retrato da nossa situação climática neste planeta tão destratado que mandava bilhetes mas se canso da falta de respostas e agora

Anônimo disse...

…e agora pinta quadros pra ver se acordamos.
Christina

Anônimo disse...

Verdade, Chris!! Obrigada pela visita! Bjos

Eu, acompanhada

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